quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Mulheres



Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta
quando acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.

Pablo Neruda

ORIGEM DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER


O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.
Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

INFORMÁTICA É DISCIPLINA OBRIGATÓRIA


O Projeto de Lei 162/07, do deputado Fábio Souto (PFL-BA), torna a informática disciplina obrigatória na parte diversificada dos currículos do ensino médio. O autor argumenta que o próprio Ministério da Educação, ao elaborar os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, reconheceu a importância da informática.

O conhecimento dos assuntos ligados à computação, segundo o deputado, chega a ser uma condição para se conseguir emprego e não se restringe apenas a uma ferramenta de aprendizagem, como entendem muitos educadores.

A proposta altera o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). Segundo esse artigo, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

A LDB já considera obrigatório o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil, o ensino da arte, a educação física, o ensino da História do Brasil, uma língua estrangeira moderna e o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

O projeto do deputado Fábio Souto tramita em caráter conclusivo, e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Saiba mais: http://idgnow.uol.com.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Liberdade Perdida


O professor do Laboratório de Informática, Carlos Eduardo, trabalhou um texto com seus alunos muito interessante: Liberdade Perdida.

Confira:
Liberdade Perdida

O sabiá sabia
Uma cantiga sábia.
Seu cantar dizia da chuva, do vento,
Anunciava o dia,
Despertava as manhãs.
A mata toda era música
Ele quase explodia.
Cantava, cantava, cantava.
Um menino veio
Armou um alçapão.
Colocou no fundo
Um pedaço de mamão
Delícia!
Hoje no varandão
Gaiola pendurada
Ele canta seu canto
Até com mais emoção.
O menino não sabe
Mas seu cantar é paixão
Sonha em voar
Rasgar a imensidão.
Quem contará ao menino?

José Aguiar Linhares. Burrinho alado. 4° edição. Belo Horizonte: RHJ, 1993